por Ígor Katz.
A possível reeleição de Donald Trump em 2024 pode intensificar a tendência global de protecionismo econômico, refletindo na implementação de políticas mais rígidas de comércio exterior.
Historicamente, Trump defendeu tarifas punitivas sobre produtos importados, particularmente da China, alegando proteger a indústria doméstica e preservar empregos americanos.
Tal postura pode reforçar a adoção de medidas similares por outros países, como já observado no Brasil, EUA e União Europeia, que elevaram tarifas para proteger suas indústrias locais.
A União Europeia, por exemplo, considera tarifas de até 50% sobre veículos elétricos chineses para conter a invasão desses produtos no mercado europeu.
Essas tarifas são uma resposta às práticas de subsídios e preços baixos que favorecem as exportações chinesas, criando uma concorrência desleal.
No Brasil, a situação é semelhante, com aumento das tarifas de importação para proteger a indústria local. Esse movimento protecionista, embora justificado pela necessidade de equilibrar a balança comercial e proteger empregos, suscita debates sobre sua compatibilidade com os princípios do livre comércio estabelecidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Além disso, a polarização política e a complexa dinâmica eleitoral nos Estados Unidos influenciam diretamente a economia global, destacando a interdependência entre política interna e comércio internacional. A discussão também inclui aspectos jurídicos sobre as práticas de subsídios e dumping, que são frequentemente denunciadas como desleais e sujeitas a sanções conforme os acordos internacionais de comércio.
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