quarta-feira, outubro 10, 2012

Venezuela/Hugo Chaves


Disse Hugo Chaves: "Vencemos uma coalização internacional"

O presidente reeleito acha-se no centro do mundo. Ainda assim, como político que é, parece ter recebido o recado das urnas. É preciso mudar.

A Venezuela é importante, como Estado soberano, para a América Latina. Não há como o Brasil progredir, e mesmo compor o Conselho de Segurança da ONU, como sempre foi de seu desejo (discutível a importância e necessidade dessa posição), se os países vizinhos, entre eles a Venezuela, não progredirem social e econômicamente. 

O capitalismo e o domínio norteamericano podem ter sido obstáculos a conquistas sociais maiores para os países latinoamericanos, mas não se pode pautar a política externa de qualquer país no raívoso desequilíbrio de achar ou de buscar fazer com que achem (a mídia no próprio país e na vida internacional) que todo problema vivido no território do próprio Estado deve-se a uma deletéria atuação do capital internacional, isentando-se dos erros administrativos e de governança. 

A influência da URSS, à época do mundo dividido (bipolar) com os EUA, de concepção filosófico-política oposta, não parece ter levado maior equilíbrio e igualdade aos povos que estavam sob a sua influência. Defensores de uma e de outra concepção exaltam-se apenas, tão somente em suas conquistas, esquecendo-se de suas mazelas. Como diz um poeta (por ora esqueci o nome e a poesia, mas vou pesquisar para trazer a informação completa), "A direita e a esquerda não são, atualmente, questões centrais". 

Carlos Roberto Husek. 

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